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Dicas de materiais para reformas sustentáveis

Para ter reformas mais sustentáveis, deve-se sempre estabelecer critérios para a escolha de materiais e produtos. Alguns já possuem garantias de qualidade e sustentabilidade, mas outros ainda não, exigindo mais atenção dos consumidores.

Produtos a partir de madeira já possuem os selos FSC e Cerflor que garantem o cumprimento de práticas ambientais e sociais rigorosas no manejo. Para produtos finais, como mobiliário, por exemplo, esses selos não são suficientes pois nada avaliam em termos de qualidade, salubridade e responsabilidade na comunicação com o consumidor final.

Adesivos, selantes, pisos, revestimentos, tintas, metais sanitários já possuem o Selo SustentaX de Garantia de Qualidade e Sustentabilidade.

Mas, e os demais produtos como cimento, gesso, vidros entre outros como devem ser comprados?

A equipe do Projeto Residência Sustentável preparou algumas dicas e orientações sobre também como podem ser substituídos, sem comprometer a obra.

Cimento: Inovar na diminuição do emprego do cimento é um importante desafio, sem comprometer a qualidade e a segurança. Afinal, a produção de cimento tem como consequência um alto consumo de energia e matérias primas.

Uma alternativa pode ser o uso de blocos cerâmicos estruturais modulares iHome®, com tecnologia que evita o desperdício de materiais e a formação de resíduos, pois dispensam o uso de cimento para assentamento.

Os Blocos, produzidos com solo selecionado e tratado (sem sal e sem partes orgânicas), possuem dois orifícios, onde são acoplados e intertravados com as Conexões Click® que asseguram velocidade no ciclo da obra, baixo custo global e permitindo alinhamento e acabamento impecáveis.

Esses orifícios também têm a função de receber as instalações elétricas, hidráulicas, inclusive tubulações de esgoto 100mm, ar-condicionado, lógica, isolamento acústico, térmico, vigas e pilares resultando em uma obra confortável, econômica e durável. De acordo com o fabricante, o produto não requer mão-de-obra especializada para sua aplicação.

Gesso: Materiais em gesso são os mais utilizados em painéis interiores devido à fácil instalação, por serem retardantes de chama, e apresentarem baixo custo. No entanto, a instalação normalmente resulta em um alto volume de resíduos a serem descartados. Por isso, questione o fornecedor se ele recolhe os resíduos ou então procure empresas que reciclam o material, em sua cidade.

Reformas Sustentáveis

Lâmpadas: ao comprar lâmpadas, é importante verificar:

Se possuem o Selo Procel de eficiência energética;

Se possuem baixo teor de mercúrio e possuem instruções sobre o que fazer em caso de acidente;

Que tenham logística reversa garantida pelo fabricante.

Não compre apenas pelo menor preço que aparece na prateleira. Procure no rótulo a vida útil, em horas, estimada pelo fabricante e calcule o custo por 1.000 horas de funcionamento. Uma outra alternativa, é avaliar o emprego de lâmpadas LED, mais eficientes energicamente, com maior vida útil. Da mesma forma, compare utilizando como referencial o valor do custo por 1.000 horas de funcionamento. No Residência Sustentável, a fornecedora da lâmpadas LED é a Sends Iluminação.

Materiais cerâmicos: dos materiais de acabamento, são uns dos mais duráveis utilizados na arquitetura de interiores e na construção civil. Procure utilizar cerâmicas manufaturadas localmente ou regionalmente para redução dos impactos com custos de transportes e também para favorecer o desenvolvimento regional.

Metais e ligas metálicas: o aço é o metal mais comumente utilizado nos produtos de construção civil. É altamente reciclável e sua sucata possui valor comercial. O alumínio é o segundo metal mais comum e provavelmente o mais reciclável no setor da construção. O aço inoxidável e o latão também são metais que podem ser reciclados desde que haja a correta separação dos mesmos.

Embora tenham esses aspectos positivos de reciclagem, sua fabricação é intensiva em energia.

Mas em determinadas aplicações (ambientes marinhos ou corrosivos, por exemplo) sua aplicação é indispensável. Busque alternativas, sempre que possível, como a madeira.

Plásticos: Dar preferência por plásticos que contenham reciclado na composição (e que atendam às características de desempenho requeridas) e que seja reciclável. A inovação está em utilizar novos plásticos feitos por meio de fontes renováveis, como cana-de-açúcar. Afinal, a maioria dos plásticos existentes é formulada a partir de fontes não renováveis de petróleo e gases naturais.

Além disto, sua produção pode envolver o uso de substâncias tóxicas e potencialmente perigosas. Por isso, optar por alternativas sustentáveis colabora para o meio ambiente e para a saúde.

Vidros: Devem apresentar características técnicas que também contribuam para a eficiência energética do sistema de ar condicionado. Existem também no mercado soluções como películas para vidros (3M) que colaboram para melhor economia energética e contribuem para a aprazibilidade do espaço por permitir iluminação natural e vista para o exterior.

A linha Prestige de películas para vidros da 3M é uma opção que alia o equilíbrio entre a iluminação natural e o bloqueio de excesso de energia solar no ambiente interno. Desenvolvida a partir de nanotecnologia, a película é composta por 242 camadas e promove o bloqueio de 97% de raios infravermelhos e 99,9% dos raios ultravioletas.

No projeto Residência Sustentável, além das películas para vidros, serão usadas também, com tecnologia 3M, em parceria com a fornecedora de vidros Penha Vidros, células fotovoltáicas para geração de energia solar.

Sobre o Residência Sustentável

O propósito do projeto Residência Sustentável é contribuir para a disseminação do tema sustentabilidade de forma prática em um nível em que as pessoas poderão identificar maior interação com as ações que serão desenvolvidas e que poderão ser adaptadas e replicadas no seu dia-a-dia.

Até agora, o público em geral tem confundido sustentabilidade com ecologia. Ecologia está ligada ao foco exclusivamente de preservação ambiental enquanto que a sustentabilidade requer que haja um equilíbrio entre o retorno financeiro e a minimização dos impactos socioambientais, incluindo a saúde das pessoas.

Nesse campo da sustentabilidade em edificações muito se tem falado dos prédios comerciais que têm recebido certificações, deixando o público sem compreender como a sustentabilidade pode fazer parte de seus projetos de reformas, arquitetura de interiores e decoração.

Assim, as grandes novidades deste projeto são demonstrar que:

Para incorporar sustentabilidade em sua casa não é necessário criar um “efeito floresta” com excesso de plantas, montar ambientes rústicos (tipo “salon de faroeste”), ter uma decoração primitiva com tocos de madeira e que, ao mesmo tempo, não há a menor necessidade de se abrir mão de conforto e de beleza;

Já temos hoje em nosso país profissionais de todas as áreas (arquitetura, elétrica, hidráulica, paisagismo, harmonização ambiental…) capazes de conceber e implantar projetos Residenciais Sustentáveis;

Já temos produtos de qualidade, que são produzidos e distribuídos com responsabilidade socioambiental e que, importante, apresentam índices de toxidade abaixo dos limites impostos pelas normas internacionais;

É possível conciliar Feng Shui com sustentabilidade.

Resumindo: o projeto Residência Sustentável é um inédito trabalho conjunto de todos os profissionais e empresas participantes no sentido de desmistificar o conceito de sustentabilidade aplicado à moradias demonstrando, passo-a-passo, como é plenamente possível se reformar e decorar um apartamento, seguindo critérios de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente.

Fonte: Adaptação de texto disposto no portal http://www.metalica.com.br

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