A cozinha ocupa um espaço significativo dos projetos residenciais. Em alguns casos, se mal planejada, pode prejudicar a estética de um ambiente moderno e elegante. Para resolver essa questão, a “cozinha escondida” é uma alternativa. O arquiteto Gustavo Martins, da Casa Å Leve, diz que o segredo do cômodo compacto e reservado é trabalhar a marcenaria com armários superiores e inferiores para incorporar os eletrodomésticos, como a geladeira, e o frontão da pia – faixa fixa na parede acima da bancada.
— Por meio do desenho dos armários e combinação com outros materiais, tudo é pensado para montar uma cozinha relativamente compacta, mas que dispõe de conforto para as atividades do morador — explica o arquiteto.
O termo não implica, necessariamente, em deixar o cômodo separado dos demais ou com uma espécie de porta para camuflar, mas sim trabalhar a execução para deixá-la discreta. Na arquitetura de interiores, a cozinha escondida também permite que a área social da residência seja em conceito aberto, promovendo a integração com os demais ambientes. Assim, o local ganha mais amplitude, o que é bem-vindo em imóveis com metragem reduzida. Complementando a estrutura com armários e pia, a ilha da cozinha pode ser direcionada para uma visão completa da sala de estar.
— A elaboração de cozinhas escondidas coopera com o desejo de encobrir os itens do cômodo. A principal proposta é agregar um ideal sistemático de arrumação quando não estiver em uso. Quando “camuflamos” a cozinha, ela e todo o espaço onde está inserida ganham em organização. O resultado é um ambiente muito mais clean — afirma Martins.
Por: Bia Rohen, Agência O Globo
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